quarta-feira, 9 de setembro de 2015

História do Termômetro



O Primeiro termômetro:

Filo de Bizâncio é tido como o primeiro que fabricou um instrumento para indicar determinadas temperaturas, em 300 a.C..
Quase cem anos depois, Ctésibo de Alexandria reinventou o instrumento utilizando um tubo de vidro com formato de “U” invertido com uma vasilha em cada extremidade. Quando o líquido de uma vasilha era aquecido, aumentava como resultado da dilatação.
Em 1592 este sistema foi outra vez reinventado, desta vez pelo físico e astrônomo italiano Galileu Galilei, o qual se deverá ter inspirado nos escritos de Heron de Alexandria, que haviam sido publicados em Itália em 1575. O seu primeiro modelo era constituído por um globo de vidro com ar, que afunilava, e onde era colocado um tubo com água corada. A água subia ou descia conforme a temperatura do que fosse encostado ao globo. Chamou-se termoscópio e dava, não uma medida precisa mas sim a noção de temperaturas por comparação. Quanto maior a temperatura, maior a altura do líquido.

Outros Termômetros:

Termômetro bimetálico:

Os mais conhecidos termômetros bimetálicos baseiam-se no efeito de dilatação de um material composto por dois componentes metálicos com coeficientes de dilatação diferentes. A dilatação acontece quando uma barra de metal ligada a outra barra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, resultará diferentes alterações nos comprimentos que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador.

Termômetro de gás:


O termômetro de gás ou de volume constante, mede a temperatura pela variação do volume e da pressão de um gás. É constituído por um bulbo ligado por um tubo capilar de um manômetro. O bulbo é preenchido com um gás de modo que o volume no bulbo permanece constante. A pressão do gás no bulbo pode ser obtida através da medição da diferença de nível, nos dois braços do manômetro.
O termômetro de pressão a gás compreende um elemento de medição de pressão, como o Tubo Bourdon através de um tubo capilar ligado a um frasco que está exposto à temperatura a ser medida. Uma vez que o elemento medidor de gás e o tubo de ligação não possuem a mesma temperatura do bulbo, o seu volume deve ser maior, de modo que os erros introduzidos pelo elemento medidor de temperatura e da pressão capilar são insignificantes. O bulbo deve ser de pelo menos 40 vezes o volume do restante do sistema. Por isso, e devido ao atraso na transmissão de mudanças de pressão no tubo capilar, este comprimento é limitado a um máximo de 123 m, e de preferência menos. Esses termômetros devido a sua precisão, são muitas vezes utilizados para calibrar outros termômetros.

Termômetro de mercúrio:

Consiste, basicamente, de um tubo capilar de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo, contendo mercúrio.
O mercúrio, por ter um valor alto de coeficiente de dilatação, ele aumenta de volume à menor variação de temperatura. O volume do mercúrio aquecido se expande no tubo capilar do termômetro. E essa expansão é medida pela variação do comprimento, numa escala graduada que pode ter uma precisão de 0,05 °C. Algumas vantagens: o seu ponto de fusão é -40°C e o seu ponto de ebulição é 360°C, longe das temperaturas comuns em condições normais na superfície da terra; por causa da condução térmica ser alta, rapidamente atinge o equilíbrio térmico e se mostra visível a temperatura, e por causa do seu calor específico ser baixo, não diminui significativamente a temperatura do corpo com que se põe em contato; o fato do mercúrio ser um líquido opaco e escuro facilita a visibilidade da marcação e até mesmo o vidro funciona como uma lupa tornando ainda mais visível a temperatura marcada.

Nomes: Amanda, Brenda, Pedro K.


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